terça-feira, 14 de maio de 2013

Lição 7 - O Divórcio



19 de Maio de 2013

O Divórcio

TEXTO ÁUREO
"Eu vos  digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não  sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).

VERDADE PRÁTICA
O divórcio, embora admissível em caso de  infidelidade, sempre  traz sérias consequências à família. Por isso Deus o odeia.

HINOS SUGERIDOS 23, 441, 597

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt  24.1 O divórcio no  Antigo testamento
Terça - Dt  24.1-4 O divórcio sem volta
Quarta - Gn 2.24 Deus institui o casamento
Quinta - 1 Co  7.39 Até que a morte os separe
Sexta - Mt 5.31,32  O ensino de  Cristo sobre o divórcio
Sábado - 1 Co  7.27  O ensino de  Paulo sobre o divórcio

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 19.3-12

3 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar 
sua mulher por qualquer motivo?
4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho 
e fêmea
5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só 
carne?
6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o 
homem.
7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa 
mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de 
prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também 
comete adultério.
10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não 
convém casar.
11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi 
concedido.
12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados 
pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. 
Quem pode receber isso, que o receba.


INTERAÇÃO
Prezado professor, divórcio é o tema da  lição  desta semana. É um assunto laborioso para se  desenvolver. Por isso, tenha muita atenção e  cuidado ao  tratar desse tema, pois  é possível que exista alguém nessa situação em sua classe. Lembre-se que o objetivo de ministrarmos essa lição é o de descrever o que as Escrituras Sagradas têm a falar sobre o assunto. Assim, teremos o respaldo bíblico para agirmos quanto à realidade do divórcio na igreja local. No decorrer da  lição  procure enfatizar que no projeto original de Deus, não  havia espaço para o divórcio

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Dissertar sobre o divórcio no Antigo testamento.
* Defender como padrão o ensinamento de  Jesus sobre o divórcio.
* Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca do  divórcio.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para lhe  auxiliar na  ministração  dos tópicos II e III, sugerimos que reproduza o esquema abaixo. Este  sintetiza a opinião bíblica acerca do procedimento do  divórcio na  vida da  Igreja. A fim  de  aprofundar-se no  assunto, sugerimos também que o prezado professor leia  a obra do  pastor Esequias Soares, "Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da  Bíblia", editada pela CPAD. Boa aula

QUANDO AS ESCRITURAS NÃO CONDENAM O DIVÓRCIO
Infidelidade conjugal
“Ele [Jesus] permite o divórcio em caso de adultério; sendo que a razão da lei contra o divórcio consiste na máxima: ‘Serão dois numa só carne’. Se a esposa [ou o esposo] se prostituir e se tornar uma só carne com um adúltero [ou uma adúltera], a razão
da lei cessa, e também a lei. O adultério era punido com a morte pela lei de Moisés (Dt 22.22). Então, o nosso Salvador suaviza o rigor, e determina que o divórcio seja a penalidade” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.242).
Abandono do cônjuge
“A iniciativa de romper os laços do casamento deve partir do descrente, por não estar disposto a viver tal situação (v.15). O texto grego é expressivo: ‘se o descrente se apartar, [chorizo, como no verso 10], aparte-se’. O gênero masculino de ‘descrente’ é usado de modo inclusivo, assim como o restante do verso indica. ‘Neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão’. Não está sujeito à servidão em que sentido? [...] Não está sujeito a permanecer solteiro, mas casar-se novamente (Hering 53; Bruce, 70)”
(ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.974-75)..

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Por ser algo traumático, o divórcio é sempre um assunto difícil de ser tratado. Existem pessoas que não o aceitam em nenhuma condição. Há pessoas que, sob determinadas circunstâncias são favoráveis, e há até os que buscam base nas Sagradas Escrituras para admiti-lo em qualquer situação. Qual a posição da Bíblia?
É o que estudaremos nesta lição.

I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio. O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do divórcio. Como a prática havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família. Nenhuma lei do Antigo Testamento incentivava alguém a divorciar-se, mas servia como base legal para a proibição de outros casamentos com a mulher divorciada. O divórcio era e é um ato extremo (Ml 2.16). Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do Senhor se divorciam por qualquer motivo. O casamento é uma aliança de amor, inclusive com Deus, um pacto que não pode ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes.
2. A carta de divórcio. Uma vez que recebia a carta de divórcio, tanto o homem quanto a mulher estavam
livres para se casarem novamente.Todavia, segundo a lei, a mulherque fora repudiada, depois deviver com outro marido, não poderia retornar para o primeiro,pois tal atitude era considerada abominação ao Senhor (Dt 24.4).Divorciar-se não era fácil, pois haviavárias formalidades, e somenteo homem podia pedir o divórcio. A mulher não tinha tal direito. A Leide Moisés, apesar de não incentivar o divórcio, dispunha de vários mecanismos para torná-lo mais humano (Dt 24).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) A lei  de  Moisés não incentivava o  divórcio, mas dispunha de  mecanismos diversos, com o objetivo de  garantir a  dignidade humana.

II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO  DIVÓRCIO
1. A pergunta dos fariseus. Procurando incriminar Jesus, e imbuídos da  ideia difundida pela escola do rabino Hilel (que defendia o direito de  o homem dar carta de divórcio à mulher "por  qualquer motivo"), os fariseus questionaram: "É lícito ao  homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" (Mt 19.3b). Respondendo aos acusadores, Jesus relembrou o  "princípio" divino para o casamento, quando Deus fez  o ser humano, "macho e fêmea", "ambos uma [só] carne" (cf. Gn 2.24). Assim, o Mestre concluiu: "Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem" (Mt 19.6b). Essa é  a  doutrina originária a  respeito da  união entre um  homem e uma mulher; ela reflete o plano de Deus para o casamento, considerando-o uma união indissolúvel.
2. O  ensino de Jesus. Os fariseus  insistiram:  "Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de  divórcio e  repudiá-la?"  (Mt 19.7b). Respondendo à insistente  pergunta, Jesus explicou que Moisés permitiu dar carta de  repúdioàs mulheres, "por causa da dureza dos vossos corações". Uma mulher abandonada pelo marido ficaria exposta à miséria ou à prostituição para sobreviver. Com  a carta de divórcio ela poderia casar-se novamente. Deus não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e com o ser humano. Ele se importava com as mulheres e sabia o  quanto elas iriam sofrer com a dureza do  coração do  homem, e tornou o trato desse assunto mais digno para elas.
Segundo ensinou o Senhor Jesus, o divórcio é permitido somente no  caso de  infidelidade conjugal.
Ao  invés de  satisfazer o  desejo dos fariseus, que admitiam o divórcio "por  qualquer motivo", o Mestre disse: "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e  casar com outra, comete adultério; e  o  que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9). Numa outra versão bíblica, lê-se: "exceto por causa de infidelidade conjugal" ou "relações sexuais ilícitas". Essa foi a única condição que Jesus entendeu ser suficiente para o divórcio.
3. Permissão para novo casamento. Pelo  texto bíblico, está claro que Jesus permite o divórcio, com a possibilidade de haver novo casamento, somente por parte do cônjuge fiel, vítima de prostituição, ou infidelidade conjugal. Deus admite a separação do  casal, não como regra, mas como exceção, em virtude de  práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que desfazem o  pacto conjugal. Do contrário, um  servo ou  uma serva de  Deus seria lesado duas vezes: pelo Diabo, que destrói casamentos e,  outra, pela comunidade local, que condenaria uma vítima a passar o resto da  vida em  companhia de um  ímpio, ou  viver sob o jugo do celibato, que não faz parte do plano original de Deus (Gn 2.18). todavia, em  Jesus o crente tem forças para perdoar e fazer o possível para restaurar seu casamento.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O  Senhor Jesus condena o divórcio, excetuando àquele que foi motivado por prostituição.

III. ENSINOS  DE PAULO  A RESPEITO DO  DIVÓRCIO
1.   Aos   casais   crentes. Paulo diz:  "todavia, aos casados, mando, não eu,  mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se,  porém, se apartar, que fique sem casar ou  que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (1 Co 7.10,11). Esta  passagem refere-se aos "casais crentes", os quais não devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos prescritos na Palavra de  Deus (Mt 19.9; 1 Co 7.15). Se há  desentendimentos o  caminho não é  o  divórcio, mas a  reconciliação acompanhada do  perdão sincero ou  o  celibato por opção e não por imposição eclesiástica.
2. Quando um dos cônjuges  não é crente. Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em  viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe (1Co 7.12-14). O crente agindo com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente para Jesus (1 Pe 3.1).
3. O cônjuge fiel não está sujeito à  servidão. O apóstolo, porém, ressalva: "Mas,  se o  descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o  irmão, ou  irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a  paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou,  donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" (1Co 7.15,16). Ou seja, o cristão fiel, esposo ou  esposa, não é obrigado a viver até a morte sob a servidão de  um  ímpio. Nesse caso, ele  ou ela,  pode reconstruir a sua vida de acordo com a vontade de  Deus (1Co 7.27,28,39). Entretanto, aguarde  o tempo de  Deus na  sua vida.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, quando abandona da  pelo cônjuge não crente, está livre para conceber novas núpcias. Contanto, que seja no  Senhor.

CONCLUSÃO
O divórcio causa sérios inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade. No projeto original de  Deus, não havia espaço para o divórcio. Precisamos tratar cada caso de modo pessoal sempre em conformidade com a Palavra de Deus. Não  podemos fugir do  que recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer de  que a Igreja é também uma "comunidade terapêutica".

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Lexicográfico
"[...]  De  onde veio a  ideia de que a fornicação é o pecado sexual entre solteiros? O citado Dicionário Patrístico responde a essa pergunta em  seguida: 'Basílio,  o único entre os Padres, junto com Ambrosiáster, a  manter uma desigual concepção de adultério, com hesitação aplica o termo de  fornicação à união de  um homem casado com uma jovem não casada e reserva a palavra adultério para os casos em  que se trata de uma mulher casada'. Diante disso, não se sustenta a  ideia de  que o termo  'prostituição', na   cláusula de  exceção, aplica-se apenas  aos solteiros; também não é verdade que 'fornicação' é o pecado sexual entre os solteiros. Essa  interpretação  não resiste a  exegese bíblica. tudo é pecado, tudo é prostituição, casados também se prostituem, como a prática da  sodomia pode ocorrer dentro do  casamento. Ninguém pode provar que porneia se aplica apenas a  pessoas solteiras. Nenhuma autoridade em língua grega  afirma isso"  (SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da  Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.48-49).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Exegético
“A Lei do Divórcio
[Mateus 19]  vv.3-12
Nós  temos aqui a lei  de  Cristo no  caso de  divórcio, ocasionada,  como algumas outras manifestações da  sua vontade, por uma discussão com 'os fariseus'. Ele suportou tão pacientemente as contradições dos pecadores, que as transformou em  instruções para os seus próprios discípulos! Observe aqui:
O caso proposto pelos fariseus (v.3):  'É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?' Os fariseus lhe  perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser ensinados por Ele. Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu pensamento sobre esse assunto, contra aquilo que era  uma prática comum (cap.
5.31,32); e se Ele, do  mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio, eles fariam uso disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele,  que olharia com desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de  que eles tanto gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das pessoas tanto por esse como por qualquer um  dos seus preceitos. Ou  então, a armadilha pode ter sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios não eram legais, eles o apontariam como um  inimigo da lei de  Moisés, que os permitia; se dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como não tendo em  si aquela perfeição que era  esperada na  doutrina do  Messias, uma vez que, embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais rígida do  povo como não sendo algo de  boa reputação [...].
A pergunta dos fariseus foi a seguinte: Será  que um  homem pode repudiar a  sua mulher por qualquer motivo? O divórcio era praticado, como acontecia geralmente, por pessoas  irresponsáveis, e por qualquer motivo. Será  que ele  poderia ser praticado por qualquer motivo que um  homem pudesse julgar adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como também por qualquer antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia isso: 'Se não achar graça em  seus olhos, por nela achar coisa feia, ele  lhe  fará escrito de  repúdio' (Dt 24.1). Eles interpretavam esta passagem literalmente;  e  assim, qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser tornar a base para um  divórcio" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento:  Mateus a  João. 1.ed. Rio  de  Janeiro: CPAD, 2008, p.240).

VOCABULÁRIO
Repúdio: Rejeitar a  esposa legalmente; divorciar-se.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINGtON, French l.; StRONStAD, Roger (Eds.).  Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1.ed. Rio  de  Janeiro: CPAD, 2008.
HENRY,  Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a  João. 1.ed.  Rio  de Janeiro: CPAD, 2008.
SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio &  Sexo à  Luz da  Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 54, p.39.

EXERCÍCIOS
1. Segundo a  lição, qual  era   o propósito da  lei do divórcio?
R. Como a prática do  divórcio havia se tornado comum em  Israel, o propósito da  lei era  regulamentar tal  situação a fim de  evitar os abusos e preservar a família.
2. O que a escola de Hilel defendia acerca do divórcio?
R. Defendia o direito de  o homem dar carta de  divórcio à mulher por qualquer motivo.
3. Qual  a  resposta de  Jesus aos fariseus a respeito do divórcio?
R. Que  Moisés permitiu dar carta de  repúdio às mulheres, "por  causa da  dureza dos vossos corações".
4. Qual   o  ensino de  Paulo   aos casais crentes?
R. todavia, aos casados, mando, não eu,  mas o Senhor, que a mulher se não aparte do  marido. Se,  porém, se apartar, que fique sem casar ou  que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (1 Co 7.10,11)

5. O que Paulo  ensina quando um dos  cônjuges não  é crente?
R.  Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em  viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe (1 Co 7.12-14).

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