domingo, 26 de agosto de 2012

Daniel & Samuel Você é Especial

Os Levitas 2010 - Essa luta vai Passar

Daniel e Samuel - As Dez Pragas - Lançamento 2012

Daniel e samuel e a viola pra Jesus isso ninguém merece

Lição 10 - A Perda dos Bens Terrenos


Lição 10
2 de Setembro de 2012

A Perda dos Bens Terrenos

TEXTO ÁUREO
"Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome ?do SENHOR"  (Jó 1.21).

VERDADE PRÁTICA
Ainda que percamos todos os nossos bens, continuaremos a desfrutar de nosso bem maior: Cristo Jesus nosso Senhor.

HINOS SUGERIDOS 456,459,477

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jó 1.1-22 As perdas na vida de Jó
Terça - Jó 1.13-15 Jó perde seu gado
Quarta - Jó 1.16 Jó perde seu rebanho
Quinta - Jó 1.17 Jó perde os camelos e funcionários
Sexta - Jó 1.18,19 Jó perde seus filhos
Sábado - Jó 42.10,12 Deus restaura a sorte de Jó

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jó 1.13-21

13 E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu 
irmão primogênito,
14 que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
15 e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e 
eu somente escapei, para te trazer a nova.
16 Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as 
ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
17 Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram 
sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para 
te trazer a nova.
18 Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e 
bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
19 eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual 
caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
20 Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e 
adorou,
21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.


INTERAÇÃO
O materialismo é uma realidade na vida de muitos crentes que se deixaram levar pelas falácias da Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva. A mente e o coração, essencialmente, mergulhados numa perspectiva materialista de vida, não podem dar lugar a essência e a verdade do Evangelho de Cristo, que diz: "Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me" (Mt 16.24). Tomar a cruz, através do sofrimento de Cristo, é o convite feito por Jesus a todos os discípulos que são dignos dEle (Mt 10.38).

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Descrever as perdas humanas de Jó.
* Elencar as perdas de ordem material, afetiva e espiritual de Jó.
* Conscientizar-se que mesmo nas perdas, podemos desfrutar do amor divino.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
“Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor“ (Jó 1.21). O texto áureo da presente lição apresenta uma afirmação existencial peremptória: o homem nasce sem bem material algum e morre sem levar quaisquer bens terrenos. Para concluir o tópico II pergunte aos alunos o que eles pensam acerca dessa assertiva de Jó. Ouça as respostas com atenção e coordene o tempo de fala para não gerar uma celeuma. Em seguida conclua o tópico afirmando que o importante na vida não é o que temos, mas o que somos para Deus (Mt 16.26; Mc 8.36,37).

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Num mundo materialista quase não há espaço para encarar a realidade das perdas humanas. Até mesmo alguns crentes parecem viver o mundo encantado das "vitórias e conquistas" a qualquer preço. Contudo, perder filhos, imóveis e dinheiro, por exemplo, são consequências naturais da vida, inclusive dos que seguem a Cristo. A grande questão é: Como devemos nos comportar diante de tais acontecimentos? Já dizia certo pastor: "A verdadeira fé não se mostra nas bênçãos que recebemos, mas na resignação ante a soberania divina, mesmo quando perdemos o que Ele nos deu". Nessa lição, à luz da vida de Jó, estudaremos os princípios bíblicos para o crente lidar com as perdas no caminho da vida.  

I. JÓ E A EXPERIÊNCIA DAS PERDAS HUMANAS
1. Seu gado e rebanho. A Bíblia descreve Jó como um homem íntegro e que cultivava uma vida de profundo temor a Deus (1.1). Era bom patrão, bom esposo e um pai sempre presente e preocupado com a vida espiritual e social dos filhos (1.5). Mas, de repente, num só dia, ele viu todo seu gado e rebanho esvair-se. Os mensageiros, um a um, vieram trazer-lhe as inesperadas e funestas notícias (1.14-16).  
2. Seus servos. Além de bois, camelos e ovelhas, os servos de Jó também tiveram suas vidas ceifadas, como depreendemos dos versículos 15 a 17: "Aos moços feriram ao fio da espada"; "fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu"; "e aos moços feriram ao fio da espada". Antes de findar o dia, a maioria dos funcionários de Jó havia sido dizimada.    
3. Seus filhos. O mensageiro não havia ainda terminado de narrar os recentes sinistros a Jó, quando um outro apareceu com uma notícia ainda mais trágica: "Eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram" (v.19). Você pode imaginar, a essa altura dos acontecimentos, o que se passou pela mente e coração de Jó?
Num só dia fora privado dos bens, dos funcionários e dos filhos! Qual seria a sua reação? A de Jó foi rasgar o manto, rapar a cabeça e sofrer a angustia natural de um pai que acabara de perder todos os filhos; do patrão que ficara sem os funcionários e do homem rico reduzido à extrema pobreza. Mas, contrariando a reação da lógica humana, Jó, prostrado, adorou a Deus (1.20). Podemos sofrer e, até mesmo, viver as perdas da vida. Nisso, somos humanos. Mas devemos, a exemplo de Jó, reconhecer a grandeza e a soberania de Deus no processo da perda, ainda que soframos duramente com ela (1.21).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) Jó passou pela experiência das perdas de todos os seus bens - gado, rebanho, funcionários e filhos -, mas em tudo reconheceu a soberania e a grandeza de Deus.

II. A PERDA DOS BENS 
1. De ordem material. Por intermédio de uma vida imediatista,  alguns cristãos, em momentos de perdas significativas, têm dificuldades de confiar em Deus. Quando se perde bens materiais, seja por causa de uma administração deficiente, por roubo ou devido à traição de pessoas que pareciam amigas, parece que o chão se abre e tudo vem abaixo. Para lidar com tais questões não há receitas nem manuais. O que temos é a promessa viva e real de Jesus (Mt 6.33). Acalme seu coração! E, em Cristo, recomece com fé e coragem!
2. De ordem afetiva. Ser preterido no namoro, ou no noivado, é um processo angustiante. Perder os pais, por mais que seja algo esperado, não deixa de ser doloroso para o ser humano. Sepultar o cônjuge é dilacerante para a alma. Enfrentar a separação no casamento, principalmente por adultério, é como sofrer a amputação de um membro do corpo. A dor finca suas estacas no âmago do nosso ser, traumatizando-nos violentamente (Sl 42.11; 142.7). Devido ao apego emocional e sentimental que temos por nossos familiares e por aqueles que nos cercam, as perdas de ordem afetiva trazem pavor e sofrimento ao nosso coração. Por isso, ficamos sem direção e mostramo-nos inconformados. É nessa hora que a nossa saúde psíquica é comprometida, podendo, inclusive, comprometer-nos a vida espiritual e social (1 Rs 19.9,10). Por isso, não podemos nos esquecer do socorro divino. Sem Ele, desmoronamo-nos.
3. De ordem espiritual. Uma vez que a saúde emocional está comprometida, a crise espiritual rapidamente se instaura. O crente desenvolve um sentimento de inércia para buscar a Deus. Ele não vê fundamento algum para viver, e acaba desejando a própria morte (1 Rs 19.4). Não podemos ignorar a seriedade do assunto. Se as perdas existenciais na vida do cristão não forem tratadas bíblica e equilibradamente, certamente haverá consequências graves. Assim, um bom começo para superarmos as perdas e angústias é lançar sobre o Senhor todas as nossas ansiedades, por que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7,9).
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O bom caminho para superarmos as perdas de ordem material, afetiva e espiritual é lançar sobre o Senhor todas as ansiedades, pois Ele cuida de nós

III. MESMO NA PERDA PODEMOS DESFRUTAR O AMOR DE DEUS
1. Sua graça. O coro do hino 205 da Harpa Cristã é bem significativo: "Graça, graça/ A mim basta a graça de Deus: Jesus/ Graça, graça/ A graça eu achei em Jesus". Num  momento de grande angústia, Paulo clamou ao Senhor, rogando-lhe que lhe removesse um espinho que o incomodava intensamente. Jesus, porém, limitou-se a responder-lhe: "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Co 12.9). O apóstolo, então, passa a entender que a sua força está na fraqueza, pois o poder de Cristo aperfeiçoa-se justamente em nossas debilidades. A graça de Deus é insondável, infinita e incomensurável! Essa graça resgatou-nos. E de tão completa, ela nos basta por si mesma.
2. Seu amor. A graça de Deus é fruto do seu amor por nós. Sua graça é real na vida de todos os que recebem a Cristo como o seu Salvador. O Pai conhece a dimensão do nosso sofrimento e importa-se com cada um de nós. A maior prova disso está no fato de que Ele ofereceu o seu Único Filho para morrer em nosso lugar (Jo 3.16). Sim, Ele entregou seu precioso Filho por amor a nós. Seja qual for a sua perda, sinta-se amado por Deus. Esse amor é poderoso para preencher todo o vazio e solidão que nos ameaça destruir. Como o apóstolo do amor, podemos dizer: "Nós o amamos porque ele nos amou primeiro" (1 Jo 4.19).
3. Deus intervém na história. Servimos a um Deus que, em graça e amor inefáveis, intervém na história humana. Ele interveio na tragédia existencial de Jó. Depois de um longo período de perdas, angústias, dores e sofrimentos indescritíveis, o patriarca foi miraculosamente restaurado, enquanto orava por seus amigos (Jó 42.10a). Não desista da sua existência! Busque a Deus em oração. Ele não tarda em socorrer-nos. Como Deus interveio na vida de Jó, fazendo com que
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Ainda que percamos os mais preciosos bens, podemos desfrutar da graça e do amor de Deus. Ele intervém em nossa história!

CONCLUSÃO
Podemos perder tudo nessa vida - casa, dinheiro, emprego, excelentes oportunidades, relacionamentos, pai, mãe, filho, filha, esposo, esposa e, até mesmo, a própria saúde. Mas, apesar de todos os infortúnios, continuamos a crer no Evangelho de Cristo, pois Ele é o nosso baluarte e fortaleza. Nele, as perdas redundam em ganhos eternos, conforme afirma o profeta Habacuque: "Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. Jeová, o Senhor, é minha força" (Hc 3.17-19a). Alegre-se, pois, em Deus e caminhe sem temor!

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"O sofrimento humano
O sofrimento do ser humano não é novidade. Ele parece ser uma realidade sempre presente na raça humana. Em Jó 5.7 registra-se o seguinte: 'Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar'. Em Jó 14.1 afirma-se: 'O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação'.
Há muito tempo, coisas têm acontecido a pessoas boas, até mesmo com as pessoas de Deus dos tempos bíblicos. Quem pode esquecer o horrível sofrimento de Jó (ele perdeu a família e suas posses)? Davi, que estava para se tornar rei de Israel , por anos a fio, foi caçado e perseguido pelo ciumento e furioso Saul (1 Sm 20.33; 21.10; 23.8). A esposa de Oseias foi infiel (Os 1.2; 2.2,4). José foi tratado de maneira cruel por seus irmãos e vendido como escravo (Gn 37.27,28). João Batista, a mando da enteada de Herodes, foi decapitado (Mt 14.6-10). Paulo, inúmeras vezes, foi jogado na prisão, sofreu naufrágio, foi açoitado e deixado quase morto e muito mais (2 Co 11.25).
Às vezes, os cristãos chegam a pensar que quem obedece a Deus e procura ser um bom cristão não passará por sofrimentos horríveis. Entretanto, se coisas ruins aconteceram com Jó, João Batista e o apóstolo Paulo, com certeza elas podem acontecer com os bons cristãos" (RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.15,16).

VOCABULÁRIO
Peremptória: Definitiva, terminante.
Celeuma: Agitação barulhenta; alvoroço, tumulto.
Funestas: Fatais, mortais, desventuras, desgraças.
Sinistros: Acidentes, desastres.
Preterido: Desprezado, rejeitado.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 51, p.41.

EXERCÍCIOS
1. Como a Bíblia descreve Jó?
R. A Bíblia descreve Jó como um homem íntegro e que cultivava uma vida de profundo temor a Deus. 
2. Qual foi a reação de Jó ao saber da perda dos bens, dos funcionários e dos seus filhos?
R. Foi a de rasgar o manto, rapar a cabeça e sofrer a angustia natural de um pai que acabara de perder todos os filhos; do patrão que ficara sem os funcionários e do homem reduzido à extrema pobreza.
3. Contrariando toda a lógica humana, qual foi o ato de Jó, em relação a Deus, diante das calamidades?
R. Prostrar-se e adorar a Deus. 
4. Por que alguns cristãos têm dificuldades de confiar em Deus nos momentos de perdas significativas? 
R. Por intermédio de uma vida imediatista - querer tudo para o aqui e o agora, não admitindo derrotas ou subtrações, pois "somos feitos para vencer". 
5.Graça, amor e intervenção divina na história. O que isso significa para você?
R. Resposta pessoal

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Basta uma Palavra - Sumara Santos

FILHOS ÓRFÃOS DE PAIS VIVOS.



A morte da mãe ou do pai, ou até dos dois, desestrutura a vida emocional de uma criança. Mas temos visto nos dias de hoje “filhos órfãos de pais vivos” o que é muito pior.
São crianças, adolescentes e jovens que, infelizmente, têm pais de corpo presente e coração ausente.
Filhos que são criados, mas não educados.
Recebem comida, bebida, remédios, roupas, brinquedos... mas padecem daquilo que é de vital importância na formação de uma criança: a presença de adultos que os amem, cuidem e deem exemplos bons.
Hoje, pais sem paciência entregam seus filhos a babás eletrônicas, à televisão e ao computador como forma de educação, quando deveriam ser os pais os responsáveis pela mesma.
Com isto, formamos um verdadeiro batalhão de filhos órfãos de pais vivos. 

"Ensinai os vossos filhos, assentado em tua casa, andando pelo caminho, ao deitar e ao levantar. Para que vivam em paz na terra que o SENHOR DEUS te deu."( Deuteronômio 11:19-21)


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Congresso de Missões de 14 à 16 de Setembro de 2012


Lição 9 - A Angústia das Dívidas


Lição 9

26 de Agosto de 2012
Aniversário de Campo Grande MS - 113 anos

A Angústia das Dívidas

TEXTO ÁUREO
Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem"
(Sl 128.1,2).

VERDADE PRÁTICA
Para ter uma vida financeira equilibrada e bem-sucedida, o crente deve administrar seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.

HINOS SUGERIDOS 77, 79, 579

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 55.2 A repreensão por causa do desperdício
Terça - Pv 3.9 Honrando a Deus com os haveres
Quarta- Lc 3.14 Contentando-se com o salário
Quinta - Pv 1.19 A cobiça aprisiona a alma
Sexta - Rm 13.8 Não contraia dívidas
Sábado - Pv 11.15 Fugindo da fiança e das dívidas

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Timóteo 6.7-12

7 Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.
8 Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências
loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a
paciência, a mansidão.
12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo
já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.


INTERAÇÃO
Professor, você tem suas finanças sobre controle? Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. O crente precisa ser disciplinado na administração das suas finanças a fim de honrar os seus compromissos. O ato de comprar parece simples e prazeroso, mas não é.  Exige planejamento e reflexão. Jamais podemos comprar por impulso, sem pensar no quanto estamos gastando. Quem compra por impulso e não segue um planejamento, cedo ou tarde acabará tendo problemas financeiros.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Compreender quem é o dono do nosso dinheiro.
* Discutir a respeito dos efeitos maléficos do consumismo e das dívidas.
* Saber que é possível livrar-se das dívidas com sabedoria e planejamento.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Providencie cópias da tabela da abaixo para os alunos. Inicie a lição fazendo as seguintes indagações: "Você faz um planejamento mensal dos seus gastos?" "Costuma anotar em um caderno todas as suas despesas?" Ouça com atenção os alunos e explique que infelizmente muitos não têm o hábito de seguir um orçamento.
Enfatize o fato de que precisamos tomar nota de todos os nossos gastos a fim de que não venhamos estourar nosso orçamento. Distribua a tabela e conclua incentivando os alunos a utilizarem um modelo de orçamento para contabilizar seus gastos. Diga que Deus deseja nos abençoar, porém temos que administrar nossos recursos com sabedoria.


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Vivemos numa sociedade extremamente consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mesmo crentes, "atoladas na areia movediça das dívidas". Elas se esforçam para colocar sua vida financeira em ordem, porém já não sabem como fazê-lo e por onde começar. Na lição de hoje, veremos que precisamos utilizar nosso salário com sabedoria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorificar ao Senhor em todas as áreas de nossa vida.

I. QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO
1. Dê a Deus o que lhe pertence. A décima parte do nosso salário não nos pertence, pois é do Senhor. Há crentes que fazem tanta dívida que acaba comprometendo a porção do Senhor. Para que isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro com sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças (Ml 3.10,11). Todavia, de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí comprando tudo o que se vê pela frente, arruinando irresponsavelmente o orçamento doméstico. É preciso ser responsável com o nosso salário.
2. Disciplina e orçamento financeiro. Você deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfluas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?" (Is 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfluos.
O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento (Lc 14.28-30).
3. Cuidado com a cobiça. A cobiça de Acã trouxe-lhe completa destruição (Js 7.1-26). Até mesmo Israel foi prejudicado, pois perdeu uma importante batalha. A cobiça, ou seja, o desejo descontrolado de adquirir bens materiais tem levado alguns crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito. Atraídos pelo desejo de consumir insaciavelmente, compram e depois não podem pagar, perdendo toda a credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador. A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás, o domínio próprio também é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) Como servos de Deus precisamos ser fiéis na entrega dos dízimos e ofertas, fazendo uso do nosso dinheiro com sabedoria.

II. O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS
1. Os males do consumo inconsciente. Todos estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso trabalho. Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13). Isso significa não ceder aos apelos da mídia nem se deixar dominar pelo consumismo. Há muita gente que adquire o que não precisa só pelo prazer de comprar e, depois, joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7). Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mandou que os discípulos recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo 6.12). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e insensata (Is 55.2; Lc 15.13,14).
2. Adquirir o que se pode pagar. Somente o insensato compra o que não pode pagar (Pv 21.20). Portanto, aja com sabedoria e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as liquidações que, às vezes, não passam de armadilhas para atrair os incautos. Se for comprar a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas advertem: "Crédito imediato é também dívida imediata!"
3. Aja com integridade, fuja da corrupção. Certa vez, João Batista exortou os  soldados a se contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário não significa acomodar-se e deixar de progredir profissionalmente. A mensagem do Batista visava alertá-los a respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas.  Deus é santo e requer santidade de nós em todas as áreas.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) Comprar mais do que se pode pagar, comprometendo as finanças, é tolice.

III. É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS
1. Cuidado com seu cartão de crédito e com o cheque especial. Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma "arma" letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.7).
2. Vivendo de modo simples, porém tranquilo e santo. Os que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações, concupiscências e dívidas. Por isso, atentemos à admoestação apostólica: "Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína" (1 Tm 6.9). Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a nossa confiança (1 Tm 6.10,17-19).
3. Confie em Deus.  Há crentes que se acham numa situação financeira difícil, não porque se deixaram levar pelo consumismo, mas por haverem perdido o emprego ou ficado enfermos. E, justamente, por isso, não puderam honrar seus compromissos. Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é fiel! Deus é o nosso socorro: "O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra" (Sl 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro vem do Senhor (Gn 21.14-21).
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Com a ajuda de Deus, oração e sabedoria, podemos nos livrar das dívidas.

CONCLUSÃO
Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. Devemos administrar nossas finanças de tal maneira que possamos pagar todas as nossas contas em dia. Comprar sem planejamento e por impulso só geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro como um bom despenseiro de Deus.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Vida Cristã
"Evitando dívidas fora do seu alcance"
Muitos têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito (na verdade, cartão de débito). As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda da autoridade e independência. Devemos lembrar: 'O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta' (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.
"Evitando os extremos"
De um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os 'pães-duros'. Estes preferem ver os filhos sob um padrão baixo de conforto, não adquirindo os bens necessários, somente com o desejo de 'poupar', de entesourar para o futuro.
De outro lado, há os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo" (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. p.172).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Vida Cristã
"Tratar do Crédito com Cuidado
As intermináveis pressões de 'mês mais comprido que o dinheiro' é o bastante para separar famílias. Mas, em alguns casos, ter mais dinheiro não é solução. Devemos começar a administrar corretamente o que temos. O marido e a esposa têm de trabalhar juntos (e haverá o tempo e o lugar para envolver os filhos). Olhe além dos pagamentos mensais. Faça uma imagem mental de toda a dívida em destaque. Damos graças a Deus porque uma taxa de crédito nos permitirá tomar dinheiro emprestado, mas não nos enganemos: os juros serão altos. Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a menos que tenha disciplina e limite. Abandone o uso de cartões de crédito, se você sabe que não haverá dinheiro para pagar. Pague suas contas no vencimento. Quando os pagamentos não puderem ser efetuados, comunique ao credor.
Deixar de dizimar é retirar-se da terra da bênção. Deus não honrará a má administração. Precisamos ser mordomos fiéis. Devemos honrar ao Senhor com as nossas riquezas (Pv 3.9,10). As riquezas são mais que o dízimo. O dízimo pertence a Deus. Somos chamados a honrar a Deus com a parte que nos resta depois de dizimar" (Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. p.146).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BARNHILL, Julie Ann. Antes que as Dívidas nos Separem: Respostas e cura para os conflitos financeiros em seu casamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 51, p.40.

EXERCÍCIOS
1. Em relação à porção do Senhor, o que não nos pertence?
R. A décima parte do nosso salário.
2. Segundo a lição, o que é preciso fazer para ser bem-sucedido financeiramente? 
R. É preciso ter disciplina e orçamento financeiro.
3. O que devemos fazer antes de adquirir algum bem?
R. Fazer as contas e pesquisar preço.
4. O que Paulo ensina sobre as riquezas? 
R. Ele ensina que "os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína" (1 Tm 6.9).
5.Você crê que com planejamento, responsabilidade, oração e confiança no Senhor suas crises financeiras podem ser controladas?  
R. Resposta pessoal.