segunda-feira, 30 de julho de 2012

Lição 6 - A Despensa Vazia


Lição 6
5 de Agosto de 2012
A Despensa Vazia  

TEXTO ÁUREO
"Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão"  (Sl 37.25).

VERDADE PRÁTICA
Mesmo em meio à escassez, cremos que o Senhor é poderoso para suprir, em glória, todas as nossas necessidades.

HINOS SUGERIDOS 8, 20, 79


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 16.15 A provisão no Antigo Testamento
Terça - 2 Rs 4.42-44; Jo 6.5-13 O Deus que multiplica
Quarta - 1 Rs 17.8-16 O Deus da provisão
Quinta - At 4.32,36,37 A provisão em o Novo Testamento
Sexta - 2 Co 8.14; Ef 4.28 A provisão na Igreja do primeiro século
Sábado - 1 Jo 3.17,18 Amando o próximo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Reis 4.1-7

1 E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.
2 E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3 Então, disse ele: Vai pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.
4 Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.
5 Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.
6 E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.
7 Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.


INTERAÇÃO
Professor, procure enfatizar o fato de que temos um Deus que é fiel e que tem cuidado de nós. Muitas vezes somos provados pela escassez, como a viúva que foi até o profeta Eliseu, mas nesses momentos podemos também ver o agir do Pai Celeste. Ele nos surpreende com o milagre da provisão. Ninguém deseja sofrer privações, todavia as intempéries da vida são sempre uma boa oportunidade para o nosso crescimento espiritual. É o que nos ensina a Palavra de Deus: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28). Basta-nos confiar na suficiente graça de Deus. Ela, e somente ela, nos basta!

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
*Compreender que a fé em Deus nos ajuda a lutar contra os imprevistos.
*Conscientizar-se de que Deus age segundo aquilo que temos.
*Explicar a providência divina no Antigo e Novo Testamentos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro de giz. Converse com seus alunos a respeito das atitudes do crente diante de uma situação de escassez.  Explique que os israelitas, durante a jornada pelo deserto, por várias vezes, foram provados com a escassez de água e alimento. Porém, eles sempre murmuravam contra o Senhor. A murmuração demonstrava a falta de fé deles. Em seguida, leia e discuta as atitudes relacionadas no quadro. Enfatize que tais atitudes devem marcar a vida dos que creem no Senhor.

Atitudes de Fé
Alegrar-se em Deus Tg 1.2
Ser misericordioso com o próximo mesmo enfrentando dificuldades 1 Rs 17.13
Entregar tudo nas mãos de Deus Jo 6.9
Humilhar-se perante o Senhor e reconhecer a nossa dependência dEle 
Tg 4.10; Mt 5.4
Confiar em Jesus Mc 10.27
Louvar ao Senhor At 16.23-25
Ser paciente Tg 5.10

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos acerca do cuidado do Senhor para conosco e a disposição que devemos ter em cuidar e socorrer os necessitados. Ele multiplica nossos recursos, fazendo com que haja o bastante para todas as nossas carências básicas. Sim, Deus utiliza o que temos para alimentar os famintos (2 Rs 4.42-44). Em o Novo Testamento, o apóstolo João exorta-nos à prática do amor verdadeiro; um sentimento que nos constrange a ser solícitos uns com os outros e a buscar o bem dos necessitados (1 Jo 3.17,18).

I. LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO
1. A viuvez. Sem dinheiro e uma grande dívida. Eis a "herança" de uma pobre mulher, que fora surpreendida pela repentina morte do esposo, cuja atividade era servir aos profetas do Deus Altíssimo (2 Rs 4.1). Apesar de fiel, o homem deixou a família em uma situação calamitosa, pois não havia comida em casa nem meios de subsistência para a viúva e os dois filhos. A forma como a mulher dirige-se ao homem de Deus demonstra a sua situação desesperadora, pois provavelmente ela não tinha nenhum familiar para auxiliá-la.
Não obstante, ela não poderia, passivamente, ver os filhos padecerem de fome e, ainda, correndo o risco de serem levados como escravos como pagamento da dívida do pai. Por isso, foi buscar ajuda, recorrendo ao profeta Eliseu, pois sabia que, como homem de Deus, poderia interceder por toda a família. E você, o que faz quando o imprevisto bate à sua porta? Desespera-se ou vai ao Senhor? Ir a Deus significa conversar com Ele e crer em sua provisão (Sl 147.7-9; At 17.25).
2. A dívida. A Bíblia não revela o valor da dívida deixada pelo falecido, mas o certo é que era uma alta soma, pois seria necessário dar os dois filhos do casal como escravos para quitar o débito (2 Rs 4.1). De acordo com a lei, o devedor que não pudesse pagar o seu débito era obrigado a servir ao credor até ao ano do Jubileu (Lv 25.39,40).
O credor estava amparado pela lei; ninguém podia repreendê-lo. Não era incomum um israelita vender-se como escravo ou dar algum membro de sua família para saldar dívidas (Êx 21.7; Ne 5.5). Tal situação ensina-nos que é preciso pensar no futuro de nossa família bem como sermos zelosos com as nossas finanças, pois caso sobrevenha-nos um imprevisto, os nossos não sofrerão determinados constrangimentos.
3. A solução. A mulher foi ao encontro de Eliseu, ciente de que, através dele, o Todo-Poderoso interviria. A viúva fez algo incomum, pois raramente as mulheres conversavam com os homens sem serem convidadas. Contudo, aquela pobre viúva não poderia intimidar-se com as convenções humanas. A família dependia dela para sobreviver e ela, igualmente, precisava de ajuda. Foi então que a pobre mulher decidiu aproximar-se de Eliseu e relatou a sua triste história, levando o profeta a encher-se de compaixão. Eliseu realiza o milagre da multiplicação do azeite e, com a venda deste, a viúva liquida o débito do esposo e tem para si uma reserva financeira (2 Rs 4.1-7). Ainda que não consigamos enxergar, Deus sempre tem uma solução nos momentos de angústia (Sl 50.15).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) Nos momentos de angústia e escassez, Deus sempre tem uma solução para os seus filhos.

II. DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM
1. A botija de azeite. Quando Eliseu perguntou à viúva sobre o que ela tinha em casa, a resposta imediata da mulher foi que não havia nada além de uma botija de azeite (2 Rs 4.2). Essa pequena quantidade de azeite era insignificante, mas nas mãos do Senhor tornou-se muito. Note, o profeta usou o que a mulher tinha em casa.
Eliseu orientou-a a pedir vasos emprestados aos vizinhos, todos quantos pudesse pegar. E depois que estivesse com as vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas. O azeite cessou de jorrar da pequena botija quando não havia mais vasilhas. O Deus que servimos é um Deus de milagres. Ele multiplica o pouco que temos (1 Rs 17.14).
2. A farinha na panela. Após dizer que haveria seca em Israel (1 Rs 17.1), o profeta Elias recebeu a ordem divina de ir à Sarepta, porque ali residia uma viúva que o sustentaria (1 Rs 17.8,9). É paradoxal imaginar Elias sendo sustentado por uma mulher viúva. Entretanto, o Senhor não se esquece dos seus filhos e desejava usar essa situação para amparar aquela mulher necessitada, pois Ele trabalha com o pouco que temos. Mesmo sem condições, a viúva preparou uma refeição para o profeta e este disse que o Senhor Deus não deixaria faltar farinha na panela e nem azeite na botija (1 Rs 17.16).
3. Cinco pães e dois peixes. Cinco pães de cevada e dois peixinhos (Jo 6.9) foram suficientes para Jesus alimentar uma grande multidão (Jo 6.10). Para o Senhor Jesus o lanche oferecido pelo rapaz era o suficiente, pois ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pães (Jo 6.13). Mais uma vez vemos Deus multiplicando o pouco que temos. Ele jamais despede os seus filhos de mãos vazias.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) Quando entregamos tudo nas mãos de Deus, Ele transforma o pouco em muito.

III. A PROVIDÊNCIA DIVINA
1. No Antigo Testamento. encontramos a provisão divina para alimentar Israel (Êx 16.15). Assim, vemos Deus agindo na natureza e em sua criação (Êx 16.13-21; 1 Rs 17.4-6), operando grandes milagres de multiplicação (2 Rs 4.1-7). A ocorrência desses sinais ensina-nos a depender do Senhor dia após dia.
2. Em o Novo Testamento. Além dos milagres para a provisão de alimentos, o Novo Testamento apresenta também a disposição de homens e mulheres em ajudar uns aos outros, repartindo tudo o quanto possuíam (At 4.32-37). Esses irmãos desfrutavam de um sentimento de unidade, que os levava a vender seus bens trazendo-os para a igreja, a fim de que o valor fosse dividido conforme as necessidades dos santos (At 4.36,37). O que os movia era o amor fraternal que Cristo tanto ensinou (Jo 15.9-17). Aprendamos, pois, com a Igreja do século I e pratiquemos a generosidade e a verdadeira comunhão.
3. Na atualidade. Deus pode prover alimento para os seus filhos da maneira que Ele quiser, porém, convida-nos a fazer parte dessa gloriosa missão que é socorrer àqueles que passam por privações (Rm 12.9-21). O apóstolo Paulo exorta-nos a trabalhar para repartir com aqueles que passam por dificuldades (2 Co 8.14; Ef 4.28), Tiago fala da fé sem obras (Tg 2.14-17), e João do amor "só de palavras" (1 Jo 3.16-18). Através da nossa vida, Deus deseja sustentar os necessitados. Não sejamos negligentes com a nossa nobre missão.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Deus pode e deseja prover alimento para os seus filhos. Porém, Ele nos convida a fazer parte dessa gloriosa missão: socorrer àqueles que passam por privações.

CONCLUSÃO
A história do povo de Deus é marcada por milagres e provisões, pois o Senhor tem cuidado do seu povo e o seu zelo é notório. Todavia, não podemos nos esquecer de praticar o amor que o Senhor Jesus nos ensinou (Mc 12.31). O apóstolo Paulo deixou um rico ensinamento: "Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos" (Gl 6.10). Deus pode e quer usar a nossa vida no alívio ao sofrimento dos que nos rodeiam. Assistamos ao nosso próximo como gostaríamos de ser assistidos (1 Jo 3.16-18).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Vida Cristã
"Eliseu deu uma resposta surpreendente à viúva quando ela lhe contou seu problema. 'Que te hei de fazer?'- Eliseu perguntou. Sua reação, com respeito à mulher, parecia de frustração por ela ter vindo a ele. O que queres que eu faça sobre isso? É o que o profeta parece ter-lhe respondido. Acredito que ele estava simplesmente fazendo com que ela confiasse apenas em Deus, e desviasse a atenção dos recursos humanos. Infelizmente, o Cristianismo atual é muito orientado por celebridades. 'Se eu pudesse pelo menos falar com o pastor Fulano.' Se eu pudesse ter o profeta Sicrano para orar por mim, Deus viria ao encontro de minha necessidade.' Como cristãos, devemos somente tocar a orla das vestes de Jesus, e de mais ninguém. Eliseu sabia que não poderia ajudar a viúva com seus limitados recursos. Todavia, ajudou-a a manter a fé na direção certa.
Eliseu estava guiando a viúva necessitada à fonte de seu milagre. A sabedoria e o auxílio de Deus ultrapassam qualquer outra coisa que alguém possa fazer por você. Desta maneira, busque-o sempre e ponha sua confiança nEle" (BARNETT, Tommy. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 30,31).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
"A Igreja é também chamada a ser uma comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar modernistas ou rumar na direção do assim chamado 'evangelho social', caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social. Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações. O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17) quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.27). Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 555-56).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BARNETT, Tommy. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 51, p.39.

EXERCÍCIOS
1. Provavelmente, segundo a lição, através de quem o Evangelho chegou a Tiatira?
R. O risco de serem levados como escravos como pagamento da dívida do pai.
2. De acordo com a lição, implicitamente, como Jesus declara-se a Tiatira?
R. Ela foi ao encontro de Eliseu. Naquele tempo raramente as mulheres conversavam com os homens sem serem convidadas.
3. Por que Tiatira notabilizou-se no serviço a Cristo em favor dos santos?
R. Pedir vasos emprestados aos vizinhos, todos quantos pudesse pegar.  E depois que estivesse com as vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas.
4. Por que o anjo da igreja de Tiatira foi reprovado por Cristo?
R. Ela preparou uma refeição.
5.Você tem buscado a perfeição do amor de Deus?
R. Resposta pessoal.

domingo, 22 de julho de 2012

Lição 5 - As Aflições da Viuvez


Lição 5
29 de Julho de 2012

As Aflições da Viuvez

TEXTO ÁUREO
"Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas"
 (1 Tm 5.3).

VERDADE PRÁTICA
 Apesar da dor e das dificuldades próprias da viuvez, esperar e orar são atitudes que honram ao Senhor. 

HINOS SUGERIDOS 458, 460, 474 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 5.3 Honra as verdadeiramente viúvas 
Terça - 1 Tm 5.14 Recomenda-se que a viúva  jovem se case
Quarta - Lc 2.36-38 Uma viúva de fé
Quinta - 1 Rs 17.8-24 Uma viúva hospedeira e trabalhadora
Sexta - 1 Tm 5.16 Um apelo à liderança e aos crentes
Sábado - Tg 1.27 A religião pura e imaculada

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 2.35-38; Tiago 1.27

Lucas 2.35-38
35 (e uma espada traspassará também a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
36 E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade,
37 e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
38 E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.
Tiago 1.27
27 
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.


INTERAÇÃO
A viuvez é um estado social que abarca milhares de pessoas. É um processo natural da vida humana. Algumas pessoas lidam bem com esta nova realidade, mas outras têm a insegurança existencial que paralisam a sociabilidade e a espiritualidade da vida. Quando o cônjuge perde a sua companheira (ou o companheiro), significa o rompimento do ciclo de um convívio íntimo, intenso e profundo. Por isso que, quando a viuvez chegar, a pessoa enfrentará a dor, a solidão e a saudade do cônjuge que se foi. Para ajudar o irmão ou a irmã no estado da viuvez, temos a Palavra de Deus, a igreja local e a família para darem pleno apoio, consolo e carinho. Que haja amparo ao viúvo e a viúva na Casa do Senhor!

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Conceituar o estado da viuvez.
* Descrever exemplos bíblicos de viuvez.
* Destacar o aspecto social da viuvez. 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para introduzir o tópico II da lição, peça aos alunos que tomem notas dos seguintes versículos: Dt 24.19; 26.12,13; Is 1.17; 1 Tm 5.16; Tg 1.27. Peça a eles para fazerem a leitura dos respectivos textos. Em seguida, destaque como o Antigo Testamento (Dt 24.19; 26.12,13; Sl 67.6; Is 1.17) e o Novo Testamento (1 Tm 5.16; Tg 1.27) tratam da responsabilidade do Corpo de Cristo em relação às pessoas viúvas. Conclua o tópico dizendo que o aspecto social da vida de uma pessoa pode, significativamente, ser alterado com o estado da viuvez. Por isso, segundo as Escrituras, a igreja local não pode, em hipótese alguma, desobedecer a Palavra de Deus desamparando quem de fato é viúva ou viúvo. Boa aula!

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Além da morte, a Palavra de Deus trata com detalhes o tema da viuvez. Longe de ser um assunto simples, veremos que a viuvez, caso não seja devidamente tratada, pode trazer sérios problemas sociais, emocionais e espirituais. O estado de viuvez traz sofrimento à família inteira, pois uma nova realidade financeira, psicológica e espiritual delineia-se para o lar que perde o seu provedor. Diante dessa realidade, encontramos na Palavra de Deus o importante papel que a igreja local deve desempenhar a fim de ajudar o irmão ou a irmã em Cristo, junto à sua família, a superar o período doloroso da viuvez.  

I.  O CONCEITO DE VIUVEZ 
1. Definição. A viuvez é o estado social e psicológico de um cônjuge quando da morte do outro. Assim, viúva é a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, não voltou a contrair novas núpcias. Tal princípio é o mesmo em relação ao homem. O ponto mais problemático desse estado é superar a solidão que, advinda do processo do luto, pode comprometer a vida da viúva ou do viúvo. Exortam-nos as Sagradas Escrituras, porém, a não entregarmo-nos ao desespero, pois o Senhor cuida dos seus (Sl 146.9).
2. Exemplos nas Escrituras. Na Bíblia Sagrada, dois exemplos de superação da viuvez são dignos de menção:
a) A profetisa Ana. A Palavra de Deus descreve uma mulher que passara pelo vale da viuvez e que, no entanto, jamais se entregou à inércia por causa de sua condição. A profetisa Ana, filha de Fenuel, da tribo de Aser, mesmo com idade avançada, decidiu não se afastar do Templo (Lc 2.36,37). Ela serviu ao Senhor dia e noite. E de coração grato, buscava ao Eterno com oração e jejuns. Buscar constantemente a Deus, a exemplo de Ana, é o melhor procedimento para superar a dor da viuvez.
b) A viúva de Sarepta. Dizem as Escrituras que o Senhor escolheu a viúva de Sarepta para servir ao profeta Elias por um tempo determinado (Lc 4.25,26). Em 1 Reis 17, o profeta se preparava para exercer uma tarefa de proporção nacional. O que chama atenção do leitor nesse texto é a perseverança dessa viúva. De condições sociais precárias, ela se dispôs a abrigar um profeta perseguido por Acabe, Rei de Israel. A mulher de Sarepta não se abateu pelo fato de ser viúva, antes glorificou ao Senhor ao servir o profeta do Altíssimo. Esse é o propósito divino para a mulher ou o homem que se encontra na mesma condição: servir e honrar a Deus independentemente das circunstâncias (Mc 12.41-44; 1 Tm 5.5).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) O conceito da viuvez se aplica quando do estado social e psicológico do cônjuge que sofre a perda do outro

II. O ASPECTO SOCIAL DA VIUVEZ
1. O desamparo na viuvez. A viúva ou o viúvo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condição não seja das melhores. Não obstante, a Bíblia ensina-nos que devemos auxiliar a pessoa que se encontra em dificuldades por causa da situação de viuvez (1 Tm 5.16). O Corpo de Cristo não pode se omitir diante de tais circunstâncias. Todos, indistintamente, e a partir da liderança, devemos ampará-los (At 6.1-7). 
2. O amparo da Igreja. Muitos são os textos bíblicos que chamam a atenção da igreja local para atuar socialmente junto às viúvas  (Dt 24.19; 26.12,13; Sl 67.6; Is 1.17; 1 Tm 5.16). Mas dois textos chamam-nos a atenção no cuidado às viúvas. No primeiro, o profeta diz: "Não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração" (Zc 7.10). E no segundo, o apóstolo Paulo fala ao líder: "Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas" (1 Tm 5.3). Aprendemos, portanto, pela Palavra de Deus, que as viúvas que se enquadram no que preceitua as Escrituras (1 Tm 5.5) devem ser honradas na Casa do Senhor. Tal amparo não pode ser apenas de palavras, mas de ação social, psicológica e espiritual.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O estado existencial da viuvez denota o desamparo social da viúva. Logo, a igreja local tem a função de ampará-la nesse processo.

CONCLUSÃO
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações" (Tg 1.27). Com essas palavras, Tiago, o irmão do Senhor, retrata exatamente o que Deus espera de nós, igreja. As viúvas devem ser atendidas em suas necessidades, pois "a fé sem obras é morta" (Tg 2.14-17). Por outro lado, os viúvos jamais devem se entregar à solidão e ao isolamento, mas viverem a vida que é o dom perfeito de Deus. Assim, servirão e honrarão ao Senhor como fizeram os santos do passado.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“Viúva
A Bíblia apresenta a viúva como uma pessoa necessitada em termos de proteção e sustento, e que deve ser honrada e respeitada. Desse modo, a cidade de Jerusalém, destruída, é apresentada como uma viúva. ‘Como se acha solitária aquela cidade... Tornou-se como viúva...’ (Lm 1.1).
Sob a lei mosaica, o cuidado para com a viúva era considerado uma responsabilidade dos parentes, e era um dos deveres atribuídos ao filho mais velho, que recebia a primogenitura. Com relação a viúva casar-se outra vez, se não tivesse filhos, esperava-se que ela se casasse com o irmão ou com um parente próximo do seu falecido marido (Dt 25.5). Se alguém prejudicasse uma viúva ou um órfão, e esta pessoa, aflita, clamasse ao Senhor, Ele enviaria uma vingança rápida (Êx 22.22-24; Sl 146.9).
Na igreja cristã primitiva, o cuidado pelas viúvas recebeu uma pronta atenção quando ‘houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano’ (At 6.1). Sete diáconos foram escolhidos para cuidar desse importante assunto. Depois disso, uma atenção especial foi demonstrada no cuidado das viúvas: ‘Se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel’”(1 Tm 5.8) (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.2024).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 51, p.38.

EXERCÍCIOS
1. Segundo a lição, defina viuvez.
R. A viuvez é o estado social e psicológico de um cônjuge quando da morte do outro. Assim, viúva é a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, não voltou a contrair novas núpcias. Tal princípio é o mesmo em relação ao homem.
2. Que problemas sérios podem se desenvolver na vida do viúvo? 
R. É superar a solidão que, advinda do luto, pode comprometer a vida da viúva ou do viúvo.
3. Cite exemplos bíblicos de superação da viuvez. 
R. A profetisa Ana e a viúva de Sarepta.
4. De acordo com a lição, qual é o melhor procedimento para superar a dor da viuvez? 
R. A viúva ou o viúvo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condição não seja das melhores.
5. Como deve proceder o viúvo cristão?
R. Os viúvos jamais devem se entregar à solidão e ao isolamento, mas viverem a vida que é o dom de Deus.

domingo, 15 de julho de 2012

Lição 4 - Superando os Traumas da Violência Social


Lição 4
22 de Julho de 2012

Superando os Traumas da Violência Social 

TEXTO ÁUREO
"A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência" 
(Gn 6.11).

VERDADE PRÁTICA
A Igreja de Cristo deve acolher, com amor e hospitalidade, toda pessoa vítima de violência. 

HINOS SUGERIDOS 223, 227, 458

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 6.11-13 O mundo antigo destruído pela violência
Terça - Gn 49.57 Irmãos violentos  
Quarta - Sl 10.18 A justiça evita a violência  
Quinta - Lm 2.6 A violência divina
Sexta - Zc 4.6 A violência deve dar lugar ao Espírito
Sábado - Is 10.33  O Senhor abate violentamente a altivez 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 6.5-12

E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação 
dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu 
coração.
E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem 
até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.
9 Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com 
Deus.
10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé.
11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
12 E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu 
caminho sobre a terra.


INTERAÇÃO
Professor, a violência é um fênomeno desencadeador de sofrimentos e perdas na vida de qualquer pessoa, cristã ou não. Ela faz chorar, sofrer, irar-se e, até mesmo, revoltar-se. Tudo isso é humano e legítimo. Não há nada de demoníaco ou patológico nessas reações. Naturalmente, como qualquer revolta em relação a injustiça, a violência nos desafia a viver uma radicalidade do Evangelho até as últimas consequências. Pois é um processo doloroso saber que, mesmo servindo um Deus soberano e bondoso, podemos perder nosso ente querido vítima das maiores barbáries praticadas por aqueles que não têm o amor de Cristo no coração. É possível perdoar atos violentos? O que as Escrituras nos mostram? Qual a origem da violência? Essas sãos questões da vida que precisam ser respondidas!

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Explicar a origem da violência.
* Compreender que a violência é um problema de todos.
* Conscientizar-se do papel acolhedor da igreja

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Caro professor, inicie o primeiro tópico destacando a origem da violência. Explique que o ato violento na história humana é oriundo da rebelião do primeiro casal, no Éden, mas multiplicou-se através de Caim, Lameque e todo o gênero humano. Após esse destaque, peça aos alunos que comentem os efeitos da violência na sociedade em que vivemos. Em seguida, conclua o tópico afirmando a necessidade da igreja conscientizar-se do seu papel acolhedor às pessoas vítimas da violência.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
 Ocupando grande parte dos noticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual e deve ser tratada a partir daí. Por isso, na lição de hoje, veremos o que a Palavra de Deus ensina a seu respeito e como devemos agir, a fim de minorar os seus efeitos. Não podemos ficar indiferentes aos seus males, porque enquanto permanecermos neste mundo, estaremos sujeitos às suas consequências.Todavia, não devemos esquecer-nos de que a nossa vida está escondida em Deus e nele estaremos sempre seguros. 

I.A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
1. A origem da violência. As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24; 6.5). Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23). Logo após a queda, seus filhos apresentaram ofertas ao Senhor: as de Abel foram aceitas, mas as de Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Isso levou Caim a matar Abel, protagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência sobre a face da terra.
2. A multiplicação da violência. O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, agora arruinada pelo pecado, comete violência sobre violência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18). Sua disposição para o mal é evidenciada em Lameque que, além de matar dois homens, louva os próprios crimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de tal forma, que constrangeu a Deus a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). Apenas Noé e sua família são poupados. Foi com pesar que o Senhor decretou o fim da primeira civilização humana: "Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito" (Gn 6.7).
3. A violência na sociedade atual. Apesar das políticas públicas contra a violência, as estatísticas envolvendo assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc, aumentam anualmente de forma assustadora. Vivemos dias semelhantes aos de Noé. Por isso, a Igreja de Cristo, como sal da terra e luz do mundo, deve postar-se como a voz profética de Deus contra todos os tipos de violência. Não podemos nos conformar com o presente século (Rm 12.1,2).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) A natureza da igreja de Esmirna era ser confessante e mártir. Professando Cristo, estava Desde que o primeiro casal pecou, a violência impera sobre a Terra através da maldade humana.

II.VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
1. Quando o crente é perseguido. Há formas de violência que, embora não agridam fisicamente, são mental e emocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns, encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambos extremamente danosos, podendo levar a vítima a danos irreversíveis (Sl 73.21). O que dizer, portanto, das perseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho e na escola em virtude de sua postura moral e espiritual? 
Quando isso acontecer, lembre-se das palavras de Jesus: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós" (Mt 5.10-12). O Senhor é poderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos que Ele zela por seus filhos (Sl 42.5,11; 62.5).
2. A ação do bom samaritano.  O Senhor Jesus contou, certa vez, uma parábola cujos personagens centrais são um samaritano e um israelita que fora espancado por salteadores (Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada até mesmo por um levita e por um sacerdote (10.31,32). Todavia, o samaritano, alguém abominado pela nação judaica (Jo 4.9), compadeceu-se do israelita, socorreu-o e responsabilizou-se por seu tratamento. Nessa parábola, há uma importante mensagem para a Igreja de Cristo. Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.
3. A Igreja deve denunciar a violência através de ações.  Todas as pessoas, crentes ou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, a Igreja do Senhor deve empreender ações para auxiliar as vítimas a superarem os traumas provenientes de atos violentos. Em primeiro lugar, clamemos a Deus para que a nossa cidade tenha paz e que os homens públicos cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundo lugar, preparemo-nos para acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional (Lc 10.36,37).
SINÓPSE DO TÓPICO (2) A ação do bom samaritano nos estimula a perceber que a igreja deve denunciar os atos de violência através de sua ação acolhedora. 

CONCLUSÃO
Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saiba que Deus se importa com você. Ele o ajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se deixe vencer pela tristeza. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino Consolador. Somente Ele pode transformar nosso pranto em riso. Amém. 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio vida cristã
"VENHA À CRUZ
Ao longo dos anos, quando pessoas feridas e alquebradas partilharam suas histórias doídas e dolorosas comigo, a voz interior do Espírito Santo inspirou-me a fazer um convite especial para eles: 'Venha comigo. Venha comigo ao Calvário. Venha ficar ao pé da cruz de Jesus. Observe atentamente a figura retorcida e torturada que ali está pendurada. Observe o Filho de Deus alquebrado e ensanguentado. Pense sobre suas mágoas e feridas considerando as dEle'. A cruz não ilumina apenas nossas feridas, ela também as cura e as transforma conforme expressado em At the Cross 'Na Cruz', bonito louvor composto por Randy e Terry Butler:
Conheço um lugar maravilhoso/Onde acusados e condenados/Encontram misericórdia e graça/Onde nossos erros/E os erros cometidos contra nós/São pregados com Ele/Lá na cruz/Na cruz (na cruz)/Ele morreu por nosso pecado/Na cruz (na cruz)/Ele nos deu nova vida de novo
Que maravilhosa verdade! A cruz é 'um lugar maravilhoso' [...] para os que foram [...] profundamente feridos" (SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.9-13).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 51, p.38.

EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, qual a origem da violência?
R.As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra Deus.
2. A disposição de Caim para o mal é evidenciada em quem?
R. Em Lameque, pois além de matar dois homens, ele louva os próprios crimes.
3. Como a igreja deve postar-se ante a violência?
R. Como voz profética de Deus contra todos os tipos de violência.
4. Qual é a mensagem para a igreja de Cristo que podemos encontrar na parábola do bom samaritano?
R. Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.
5.Quais ações a Igreja do Senhor pode empreender para auxiliar as vítimas de atos violentos a superarem os traumas?
R. Clamar a Deus pela nossa sociedade e acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Lição 3 - A Morte para o Verdadeiro Cristão


Lição 3
15 de Julho de 20

A Morte para o Verdadeiro Cristão 

TEXTO ÁUREO
"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Fp 1.21). 

VERDADE PRÁTICA
Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus. 

HINOS SUGERIDOS 48, 187, 422


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 6.23 A morte é consequência do pecado
Terça - Gn 35.18; Tg 2.26 Morte, separação entre alma e corpo
Quarta - Sl 16.10; 49.14,15 A expectativa de vida após a morte 
Quinta - Sl 16.9-11; Is 26.19; Dn 12.2 A ressurreição no Antigo Testamento 
Sexta - 1 Co 15.1-58  A ressurreição no Novo Testamento 
Sábado - Ap 20.14  A morte da morte

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 15.51-57 

 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos 
transformados,
 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, 
e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é 
mortal se revista da imortalidade.
 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir 
da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
 55 Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
 56 Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
 57 Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.


INTERAÇÃO
A morte é um fenômeno que se abate sobre a pessoa de qualquer sexo, classe social ou idade. A morte vem! Você já pensou nisso hoje? Não queremos usar de terror psicológico ao abordar esse tema, mas é importante, num mundo materialista onde vivemos, ao menos uma vez, darmo-nos conta de que a qualquer momento teremos de enfrentar esse inevitável fenômeno. Pode ser hoje, amanhã ou daqui alguns anos. Não importa; a "dama enigmática" nos cercará e, fisicamente, nos consumirá. Então, onde estará a nossa esperança? Como nos comportaremos frente à iminência dessa suprema realidade? Eis alguns dos questionamentos acerca desse tema.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Conceituar técnica e biblicamente o evento da morte.
* Explicar a morte no Antigo e Novo Testamentos.
* Saber que a morte, apesar dos pesares, é o início da vida eterna.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, a morte de um ente querido significa a interrupção abrupta de uma íntima relação humana. Esse fato traz o sentimento de vazio, saudade e solidão na alma. É possível que isso esteja acontecendo com alguns dos seus alunos. Por isso, com amor e cuidado, conclua a lição desenvolvendo a seguinte atividade reflexiva:
1. Selecione cinco alunos;
2. Peça a eles que relatem suas experiências de perda de ente querido (pode ser dentro ou fora da família);
3. Em seguida, leia 1 Tessalonicenses 4.13,14,18. Encerre a aula dizendo que o Espírito Santo é aquEle que consola os corações. Ore com eles!

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Numa sociedade materialista, evita-se falar sobre assuntos negativos. No entanto, a morte é um fenômeno real que se abate sobre os seres humanos de todas as idades, classes sociais e religiões. Afinal de contas, quem pensa em morrer? Há alguma virtude na morte? Nos dias atuais, o desespero vem tomando conta das pessoas, até mesmo das que professam a fé cristã. É uma pena que alguns púlpitos não estejam preocupados em preparar as suas ovelhas, através das Sagradas Escrituras, para enfrentar essa realidade que pode chegar a qualquer família, sem avisá-la ou pedir-lhe licença. Por isso, nessa lição, demonstraremos que Deus se preocupa com a fragilidade e vicissitude humanas, principalmente quando se trata de um tema tão laborioso e delicado.  

I. O QUE É A MORTE
1. Conceito. Não é tarefa fácil definir a morte. Como fenômeno natural, ela é discutida na ciência, na religião e faz parte de debates cotidianos, pois atinge a todos (Sl 89.48; Ec 8.8). Anteriormente definida como parada cardíaca e respiratória, o consenso médico atual a define como cessamento clínico, cerebral ou cardíaco irreversível do corpo humano. No entanto, a definição mais popular do fenômeno é a "interrupção da atividade elétrica no cérebro como um todo". A constatação de que a pessoa entrou em óbito é o ponto de partida para a permissão, ou não, pela família, de doar órgãos.
2. O que as Escrituras dizem? "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23). Deus não criou o homem e a mulher para morrer. O Senhor não planejou tal realidade para o ser humano. Mas, conforme descrito em Romanos 6.23, a morte é consequência da queda (Gn 3.1-24). O pecado roubou, em parte, a vida eterna da humanidade. Assim, a Bíblia demonstra que a morte é a consequência inevitável do pecado, e realça esse fato como a separação entre "alma" e "corpo" (Gn 35.18).  
3. É a separação da alma do corpo. A base bíblica para esse entendimento está em Gênesis 35.18, quando da morte de Raquel: "E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu)". Tiago, o irmão do Senhor, corrobora esse pensamento quando ensina: "Porque, assim como o corpo sem o espírito [alma] está morto, assim também a fé sem obras é morta" (2.26). Teologicamente e, segundo as Escrituras, podemos afirmar que a separação da "alma" do "corpo" estabelece o fenômeno natural e também espiritual que denominamos morte. Mas, o que acontece com a alma após a separação do corpo? Há vida após a morte? São indagações que podemos fazer.
SINÓPSE DO TÓPICO (1) Tecnicamente a morte é o cessamento clínico, cerebral e cardíaco irreversível do organismo. Biblicamente, porém, é a separação entre o corpo e a alma.  

II. A VIDA APÓS A MORTE
1. O que diz o Antigo Testamento. "Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?" (Jó 14.14a). Essa é uma pergunta de interesse perene para todos os seres humanos. Indagações como: "Há vida após a morte?", "Existe consciência noutra vida?" São questões existenciais não muito resolvidas até mesmo para alguns teólogos. Entretanto, as Escrituras têm as respostas a essas perguntas.
a) Sheol. Em Salmos 16.10 e 49.14,15, o termo hebraico é "sheol". Essa palavra aparece ao longo de todo o Antigo Testamento. É traduzido por "inferno" e "sepultura". Tais expressões denotam a ideia de imortalidade da alma e a esperança de se estar diante de Deus após a experiência da morte. Tal expectativa representa o âmago das expressões do salmista.
b) A esperança da ressurreição. O patriarca Jó, após muito padecer, expressou-se confiantemente: "E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus" (19.26 cf. vv.23-25,27). O salmista expressou-se a esse respeito da seguinte forma: "Quanto a mim, feita a justiça, verei a tua face; quando despertar, ficarei satisfeito ao ver a tua semelhança" (17.15 cf. 16.9-11). Os profetas Isaías e Daniel expõem a esperança da ressurreição como um encontro irreversível com Deus (Is 26.19; Dn 12.2). Esses textos realçam a doutrina da esperança na ressurreição do corpo em glória e denotam, inclusive, a alegria do crente em se encontrar com o seu Deus após a morte. Logo, podemos afirmar categoricamente que o Antigo Testamento, respalda, inclusive com riqueza de detalhes, que há vida e consciência após a morte.
2. O que diz o Novo Testamento. A base bíblica neotestamentária da existência de vida consciente após a morte e a imortalidade da alma está fundamentada exatamente na pessoa de Jesus de Nazaré. Ele foi quem trouxe luz, vida e imortalidade ao homem que crê. As evidências são abundantes (Mt 10.28, Lc 23.43, Jo 11.25,26; 14.3; 2 Co 5.1). Essas porções bíblicas ensinam claramente a sobrevivência da alma humana fora do corpo, seja a do crente ou a do não crente, após a morte. Não obstante, a redenção do corpo e a alegre comunhão eterna com Deus são resultados da plena e bem-aventurada ressurreição e transformação do corpo corruptível em incorruptível (1 Co 15.1-58; 1 Ts 4.16; Fp 3.21).
Definitivamente, e segundo as Escrituras, o dom da vida para os cristãos não é uma existência finita, mas uma linda história de comunhão com o Deus eterno. Foi Ele quem implantou em nós, através de Cristo Jesus, nosso Senhor, a sua graça salvadora enquanto estivermos em nossa peregrinação terrena.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) As Escrituras denotam o dom da vida como uma existência infinita e, após o evento da morte, o início de uma história eterna de comunhão com Deus.  

III. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
1. Esperança, apesar do luto. É natural que a experiência da separação de um ente querido traga dor, angústia, tristeza e saudade. O luto chega de forma inesperada na vida de qualquer pessoa. Mas a promessa do Mestre de Nazaré ainda sobrepõe-se a qualquer vicissitude existencial: "[...] quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" (Jo 11.25).   
2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna. O Pai entregou seu Filho em favor da humanidade, e assim o fez simplesmente por amor (Jo 3.16). Esse ato amoroso proporcionou a possibilidade de escaparmos do juízo divino pelo sangue precioso derramado por Cristo Jesus. Isso leva-nos a refletir que sem a morte de Jesus não haveria ressurreição. Logo, não haveria pregação do Evangelho nem salvação. O apóstolo Paulo tinha a convicção de que a Cruz de Cristo é o âmago do Evangelho (1 Co 1.17), do novo nascimento e da vida eterna. Hoje só amamos o Senhor porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19). Por isso, pela sua morte, e morte de cruz temos, nEle, a vida eterna.  
3. A morte: o desfrutar da vida eterna. O fenômeno da morte é para o crente a prova da fé vigorosa revelada em sua vida terrena. Essa fé manifesta-se numa consciência de vitória apesar de a morte mostrar-se como uma aparente derrota. O apóstolo Pedro lembra dessa fé quando exorta-nos: "[...] alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis" (1 Pe 4.13).
Para o crente a morte não é o fim, mas o início de uma extraordinária e plena vida com Cristo. É a certeza de que o seu "aguilhão" foi retirado de uma vez por todas, selando o passaporte oficial para a vida eterna em Jesus (1 Co 15.55; Os 13.14). Um dia nosso corpo será plenamente arrebatado do poder da morte (Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17)!
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Apesar da dor e do luto, para o cristão, a morte é o início do desfrutar da vida eterna.

CONCLUSÃO
Precisamos ter consciência de que a nossa vida é semelhante à flor da erva. Ela se esvai rapidamente. Todavia, tenhamos em mente que o "viver é Cristo e o morrer é lucro". Portanto, não se prenda às questões passageiras e efêmeras. Na peregrinação existencial, preencha sua mente com o Evangelho. Assim, ao final de sua vida poderá jubiloso, entoar o que o apóstolo Paulo declarou no final da sua carreira: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" (2 Tm 4.7,8). Em Cristo, tenha paz e esperança, porque Ele é a ressurreição e a vida.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Vida Cristã
"Enfrentando a Dor
Os braços de Jesus na Cruz - abertos e estendidos para alcançar a todos - oferecem uma alternativa para nossas rotas de escape e para nossos mecanismos de anulação da dor. Eles nos acenam para que abracemos o sofrimento, a fim de que não fujamos dele; para que aceitemos e suportemos ativamente a angústia, em vez de evitá-la. Jesus era 'homem de dores, experimentado nos trabalhos' (Is 53.3). Nós também devemos, para caminhar na vereda da cura, querer engajar a dor e o sofrimento em nossa vida.
[...] O mesmo é verdade na cura das feridas humanas: enfrentar a dor é o caminho da cura. Em vez de recuar, devemos arremeter em direção à dor e, depois, através dela. Será que estamos desejosos de fazer isso em relação as nossas feridas? Embarcar em uma jornada em direção aos nossos locais obscuros? Abraçar nossas dores? Engajar o sofrimento em nossa vida?
[...] O que envolve abraçar a dor? O que isso pode acarretar em nossa vida? Depende muito da natureza e da profundidade da dor" (SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 122-24).

VOCABULÁRIO
Enigmática: Misteriosa; indecifrável. 
Efêmeras: Passageira, temporária, transitória.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: Pecado, Salvação, A Igreja e As Últimas Coisas. 1.ed. Vol. 2, Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 51, p.37.

EXERCÍCIOS
1. Como o consenso médico atual define a morte?
R. O consenso médico atual define a morte como cessamento clínico, cerebral ou cardíaco irreversível do corpo humano.
2. De acordo com Romanos 6.23 o que é a morte?
R. "O salário do pecado".
3. Em quem está fundamentada a certeza da vida após a morte e da imortalidade da alma?
R. Na pessoa Jesus de Nazaré.
4. O que o apóstolo Paulo declarou no final de sua carreira?
R. "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" (2 Tm 4.7,8).
5.Após o estudo desta lição, o que é a morte para você?
R. Resposta pessoal

sábado, 7 de julho de 2012

I Congresso Unificado do Jd. Aero rancho II

Veja os melhores momentos do grande 
Congresso Unificado do Jardim Aero Rancho II nesta Sexta-Feira

Circulo de Oração










Conjunto de Jovens









 Conjunto Infantil






 



 Grupo de Obreiros 








Participações
Circulo de Oração do Jd. Aero Rancho setor 16





 Pb. Etevaldo
Coordenador do Grupo de Obreiros do setor 19

 Pr. Argeu e Pr. Nilton Rocha




 Pr. Argeu 
Pr. da Congregação do Jd. Aero Rancho II






A Dupla Henrique & Hernandes








Cantora Cizinia Ramos





 Pr. Nilton Rocha setor 19



Pregador Pr. Cosmo




Postado por Pb. Eliezer