sexta-feira, 18 de maio de 2012

LIÇÃO 8 - FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO

LIÇÃO 8 - FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO

Campo Grande, MS 20 de Maio de 2012

Assembléia de Deus Missões do Jd. Nogueira setor 19
Convide um amigo para participar deste grande ensino da palavra de Deus,
temos uma classe para cada faixa etária
todos os Domingos às 8h

     Texto áureo. “Mas qualquer que guardar a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (1 Jo 2.5).

       “Verdade prática. Amar não é suficiente. É urgente que o nosso amor seja perfeito como perfeito é o amor com que Deus nos amou.”

        “Introdução. Filadélfia não era tão importante quanto Éfeso, nem tão rica como Laodicéia. No entanto, possuía um amor que tirava forças da fraqueza. E, de sua pobreza temporal, extraia bens eternos para enriquecer o mundo. Se a igreja em Filadélfia tinha algum segredo, era o amor que santificava a Cristo.
            A uma igreja amante como Filadélfia, o Amado abre uma porta que ninguém poderia fechar. Sim, Jesus escancara-lhe os portais da evangelização e da obra missionária, levando-a a avançar como Reino de Deus além de suas fronteiras. Quando a igreja local é amorosa, logo Deus a universaliza.” 
       “1. A história de Filadélfia. Filadélfia foi estabelecida pelo rei Átalos Filadelfos II de Pérgamo em 189 a.C. Ao construir a cidade, tinha  como objetivo helenizar a região que, até aquela época, usava como língua comum, o gálico.       
            O território da bíblica Filadélfia é ocupado, hoje, pela cidade turca de Alasehir, situada a 130 quilômetros ao leste de Esmirna.
Quem visita, hoje, a Turquia, espanta-se com as ruínas de Sardes. Nem sombra há daquele reino que tanto se exaltara.”

        “2. A igreja em Filadélfia. À semelhança das demais igrejas da Ásia menor, Filadélfia também foi estabelecida ou pelo apóstolo Paulo, ou por algum membro de equipe (At 19.10). Poucas informações temos dessa congregação, que passaria à história como a igreja o amor fraternal. A essa igreja, endereçou o Senhor Jesus uma carta carinhosa e terna.”

       “Ao anjo da igreja em Filadélfia, apresenta-se o Senhor Jesus como aquele que é santo e verdadeiro (Ap 3.7). Somente alguém com essas credenciais far-se-ia digno de receber do pai a chave da casa de Davi, para abrir-nos todas as portas da oportunidade (Is 22.22).
1. Jesus, o Santo de Deus (Ap 3.7). A santidade é um dos principais atributos de Cristo. Embora separado do pecado, Ele não se separou dos pecadores, mas ofereceu-se, amorosa e sacrificalmente, para salvar-nos de nossas iniquidades (Hb 2.14).
Se ele é santo, de sua Igreja requer santidade e pureza (I Pe 1.16). Portanto, Filadélfia deveria fazer-se notória também pela santidade, pois sem esta ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Sua igreja é santa? Ela segue a paz com todos?”

       “2. Verdadeiro (Ap 3.7). Apresentando-se também como verdadeiro, o Senhor Jesus demanda de sua Igreja uma postura verdadeira e confessante. Filsdélfia tinha tais características. Por isso, estava disposta a professar o nome de cristo até o fim. Ela não se conformava com este mundo.”

      “3. A chave da Casa de Davi. Jesus é o representante mais autorizado da Casa de Davi, pois somente Ele reuniu as condições mais necessárias para exercer o tríplice ministério messiânico: profeta, sacerdote e rei (Sl 110. 1-7). Dessa forma, ficou ao seu encargo a chave da Casa de Davi que, no Antigo Testamento, fora confiada a Eliaquim (Is 22.22-25).
Apresentando-se assim a Filadélfia, Ele deixa bem claro que, na expansão do Reino de Deus, nenhuma porta haverá de prevalecer contra a Igreja, porque Ele as abrirá (Mt 16.13-19). Portanto, se nos dispusermos a alcançar os confins da terra, certamente seremos bem sucedidos. O que estamos esperando? Aleluia! Não há portas fechadas aos que se dispõem a ganhar o mundo para Cristo.”

      “Sendo rica em amor, Filadélfia era também abundante em obras e virtudes teológicas (Ap 3.8).Eis alguns traços da personalidade dessa igreja tão amorosa e tão amada:
1. Amar é a maior das obras. Embora nenhuma de suas obras haja sido particularizada por Cristo, a igreja em Filadélfia cumpria zelosa, e perseverantemente, os termos da grande comissão (Mt 28.19,20; At 1.8).
O que disso concluímos? Somente uma igreja amorosa se preocupa com a evangelização e com a obra missionária. Que exemplos temos nas igrejas da Macedônia (2 Co 8.1-6).”

      “2. Força na fraqueza. Filadélfia não era uma igreja forte (Ap 3.8). Mas pela fé, sabia como tirar forças da fraqueza (Hb 11.34). Portanto, não importa se sua igreja é pequena: faça grandes coisas para Deus. Ela é pobre? Enriqueça os miseráveis com o evangelho de Cristo. Ela é desconhecida? Leve os pecadores a serem conhecidos como filhos diante do pai.”

       “3. Amorosa perseverança. Em meio às perseguições, Filadélfia jamais negou o nome do Senhor (Ap 3.8). Ela não capitulou diante do Império Romano, pois estava compromissada com o Reino da Deus.
Além das tribulações externas, a igreja em Filadélfia enfrentava, no âmbito doméstico, as investidas de um grupo denominado de sinagoga de Satanás (A p 3.9). Tratava-se de uma gente herege e ímpia que, desfraldando impiamente a bandeira da lei de Moisés, buscava anular a graça de Cristo. Paulo, aliás, tivera muitas dificuldades com esses indivíduos (Gl 1.1-7).   
As dificuldades que os falsos obreiros causavam a Filadélfia não eram pequenas. Todavia, haveriam eles de reconhecer que a igreja, embora fraca, contava com um forte defensor: “Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo” (Ap 3.9)
Estejamos, pois, tranquilos. Jesus batalha nossas batalhas e guerreia nossas guerras.”



      “Enquanto Laodiceia existia para o aqui e agora, Filadélfia tinha uma perspectiva escatológica verdadeiramente bíblica. Ela encarava com seriedade a iminência da volta de Jesus Cristo.
1. A iminência da volta de Jesus Cristo. Em sua carta a igreja em Filadélfia, o Senhor Jesus alerta-nos: “Eis que venho sem demora” (Ap 3.11). Nunca estas palavras fizeram-se tão urgentes quanto hoje. Basta ler os jornais, para se confirmar o cumprimento das profecias que preanunciam o arrebatamento da Igreja. Tenho certeza de que Filadélfia, ao receber tal exortação, alegrou-se muito, pois, amante como era, suspirava pelo Amado (2 Tm 4.8). E você? Ama realmente a volta do Senhor?”

     “2. A Grande Tribulação. Muitas eram as tribulações que se abatiam sobre Filadélfia. De uma coisa, porém, sabia aquela amantíssima igreja: o Senhor não permitira viesse ela a ser alcançada pela Grande Tribulação. É o que nos promete Jesus: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar aos que habitam na terra” (Ap 3.10).
Não tenha medo. Antes que chegue a angustia, Jesus virá arrebatar-nos. E assim estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.13-17).”

3. A coroa de glória. A igreja em Filadélfia já havia recebido sua inteira aprovação do Senhor. No entanto, haveria ela de mostrar-se vigilante e cuidadosa para que ninguém lhe furtasse o galardão: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).
Está você vigilante e cuidadoso com o que lhe confiou Jesus? Não permita que o Diabo lhe roube no tempo os bens que o Senhor lhe preparou na eternidade (Ap 2.10).”


        Conclusão. “Mantenhamo-nos fiéis. O Senhor Jesus não tarda. Em seu inconfundível amor, promete-nos: “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome” (Ap 3.12).
            Sabe você o que significa esta promessa? Além de termos o privilégio de morarmos nos céus por toda a eternidade, seremos lá tidos como ilustres. Sobre nós estará o nome de Deus, do Noivo e da Jerusalém Celeste.
            Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.”



Revista Lições Bíblicas - 2° Trimestre de 2012.
AS SETE CARTAS DO APOCALIPSE, a mensagem final de Cristo à Igreja.
Lição 8 – Filadélfia, a igreja do amor perfeito.
Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 



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